terça-feira, julho 26, 2011

BURRINHO PAMPA


"Eu nasci num campo aberto bem distante da cidade
E vivi os primeiros anos da minha vida
Com papai e mamãe em completa felicidade
O meu pai me levava com ele em todos os cantos
E mamãe com o seu manto me cobria todas as noites na hora de se deitar
Quando o dia amanhecia eu já corria lá pro terreiro a brincar
E meu pai logo vinha pra me colocar na garupa do seu cavalo
E saia comigo pra galopar
Colocava o seu chapéu na minha nuca e eu ia gritando “upa” “upa” fazendo aquela arruaça
E minha mãe achava graça vendo de longe a gente brincar
Um certo dia um domingo de manhã
Era o meu sexto aniversario e eu nem sabia
Foi quando eu vi o meu pai chegando da cidade
Puxando um burrinho pampa eu achei até que não era verdade
Mas quando ele chegou me deu um beijo e me abraçou
E me colocou em cima do arreio daquele burrinho e desse jeito falou
Meu filho você sabe que o seu pai não tem dinheiro
Mas nunca nada lhe faltou
Eu já sofri muito na vida
E pouca coisa pra mim restou
Mas eu tenho um orgulho tão profundo e é dois tesouros que Deus não me negou
Um é sua mãe que eu amo tanto
E outro é você que é a maior alegria que eu tenho nesse mundo
E de hoje em diante você não precisa mais da minha garupa pra brincar de “upa” “upa”
Você já mereceu você é um menino esperto e eu tenho certeza que aqui por perto ninguém tem um burrinho tão bonito que nem o seu
Foi tanta a minha euforia que eu pulava de alegria eu beijei tanto meu pai naquele dia que ele até se comoveu
Eu ia lá na estrada galopava e voltava
Ia lá na roça galopava nas paióças
E todo mundo que eu via eu já corria pra mostrar o burrinho que o meu pai me deu
Quando o meu pai ia pra cidade com o burrinho eu acompanhava
Foi a melhor fase da minha vida na volta pra casa à gente sempre apostava corrida
E ele sempre deixava eu ganhar
Pros meus amiguinhos eu sempre falava do orgulho que eu tinha e que pai melhor do que o meu no mundo não existia
Todos os dias eu ia com o meu burrinho na escola
E a tarde eu voltava correndo com os meus cadernos amarrados na garupa
E vinha galopando alegre e contente vendo meu pai lá na porteira me esperando pra me abraçar
Era tanta a felicidade que eu sentia que ate parecia que aquilo tudo era um sonho que eu vivia
E que nunca iria se acabar
Mas esse foi o meu maior engano por que quando chegou o final do ano no último dia de aula
Eu vinha voltando da escola cortando meu burrinho na espora naquela pressa de chegar
De longe eu vi a porteira, mas o meu pai não estava lá
Quando eu fui chegando em casa já vi um monte de gente chorando
E já foram me segurando dizendo que eu não podia entrar
Todos me olhavam com pena enquanto eu ouvia alguém falando que aquilo não era cena que uma criança pudesse olhar
Mas eu não entendia o que aquela gente toda fazia
E por que eles não me deixavam entrar
Foi quando eu vi a minha mãe que veio até a porta se ajoelhou na minha frente
E me abraçou e me apertou tão forte ela chorava tanto que o seu pranto gelava nas minhas costas
E olhando a nossa volta havia um silêncio em cada rosto
E minha mãe naquele desgosto olhou bem dentro dos meus olhos
Que nessa hora já não tinha mais aquele brilho de alegria
Por que eu sentia que a noticia não era boa
Mas ela não me dizia por que as palavras não saiam de sua boca
Mas olhando nos olhos dela eu via
Uma infinita luz de tristeza
Que me fez olhar pra aquele monte de velas acesas
Lá no meio da sala e imaginar
Que aquela coisa estranha feita de madeira é que era a razão de toda aquela tristeza
E que era o meu pai que estava lá
Mas eu não queria acreditar
Peguei meu burrinho pampa descambei nas embernadas e o meu pai fui procurar
E na inocência de criança por todos os cantos eu procurava eu corria eu gritava
Papai, papai, papai, onde o senhor está?
Chega de trabalhar ta ficando tarde vamos pra casa eu ainda tenho tanto pra lhe falar
Eu tenho uma noticia tão boa pra te dar
O senhor já deve até estar comemorando papai eu passei de ano e eu queria tanto lhe abraçar
Mas agora eu estou com medo eu estou chorando papai
E porque o senhor não me aparece nessa hora pra me ajudar?
O senhor sempre foi o meu herói sempre dizia pra mamãe
Que o senhor nunca ficaria longe de nós
E hoje o senhor não me esperou lá na porteira
E eu que te procurei a tarde inteira e ainda não consegui te encontrar
Ta escurecendo papai e eu tenho medo de voltar pra casa sozinho
Tem um monte de gente estranha lá
Por favor papai vem comigo o senhor queria tanto que eu passasse de ano
Vai lá e diz pra aquela gente toda que aquilo tudo foi um engano
E que o senhor só se demorou por que a gente tava brincando de apostar corrida
E que pela primeira vez na sua vida o senhor tinha conseguido ganhar
Que tristeza tão grande meu velho pai
O senhor me causou naquele dia e eu que reclamei tanto quando eu não te vi lá na porteira
Naquele dia me esperando pra me abraçar
Mas agora eu tenho a vida inteira pra te pedir desculpas
E pelas tantas vezes que eu insistia pra que o senhor me levasse na garupa
E o senhor não podia por que tava trabalhando
E eu ficava ali insistindo te perturbando
Ate que o senhor se comovia e num gesto de paciência colocava eu na sua garupa e eu te abraçava e o senhor dava risada de ver a minha alegria
E aquela folia toda que eu aprontava
Mas uma coisa meu velho pai
Que por muitos anos eu não te perdoava
É que em todas as nossas corridas o senhor sempre deixava eu ganhar
Mas aquela que seria a mais importante da minha vida o senhor me deixou pra trás
E até hoje, até hoje eu ainda não consegui te alcançar
Eu era tão feliz meu pai e eu sei que foi o destino que quis que aquele sonho um dia acabasse
E eu esperei tanto para que o senhor voltasse pra me fazer de novo feliz
Mas agora eu já tenho dezesseis anos de idade
E minha corrida agora é contra a dor e a saudade
Por que eu sei que na realidade hoje eu estou sozinho nas mãos de Deus o senhor sabe a mamãe também já morreu
E eu sinto tanta falta dos seus carinhos
Sabe meu pai eu sei que é difícil viver neste mundo sozinho
Mas ainda eu tenho meu burrinho aquele mesmo que o senhor um dia me deu
Agora ele esta grande ficou bonito cresceu e hoje eu sei que ele sofre tanto quanto eu
Por que ele sabe a falta que o senhor me faz
De vez em quando meu pai eu saio galopando com ele pela estrada
E às vezes eu passo para trás o arreio e vou sentado na garupa olhando pra aquele arreio vazio na minha frente
Imaginando o senhor ali sentado e eu abraçado na sua cintura
Parece que eu sinto até o cheiro das suas costas da sua camisa suada
Do sol quente do mormaço e de repente olho pros meus braços
E sinto aquele vazio com o coração quase parando enquanto o burro vai calando os seus passos
E eu fico ali parado engolindo as lagrimas e os soluços que na garganta vem apertando
Triste sina do meu passado que ainda vive me machucando
E a vida que tudo ensina já me ensinou um ditado que pra mim é o mais profundo
Amar os pais enquanto eles tem vida por que depois de eles enterrados não tem remédio nesse mundo que pode curar essa ferida".

CANTO DA LIBERDADE




Canto de liberdade

"Quero ser livre como pássaro
Voar pelos vastos arvoredos
E pousar nas rústicas palmeiras
Bailar sobre as serras verdejantes
Cantar com os sabiás
O meu canto sorrateiro
Vou dançar nos campos floridos
Beber da água doce da fonte
No fim das tardes penumbras
Contar o segredo da vida

Quero deitar nos braços da noite
No colo da relva adormecer
O sol acariciando o meu rosto
Ao despertar do amanhecer

Despojarei do meu velho manto
Remexo todo meu ser
Deixo minha alma soluçar
Faço do poema o meu pranto

Sou como um barco à deriva
Deixo as ondas me levar
Quero ouvir o canto da sereia
Contemplar a lua cheia
Beijar o mar".

sexta-feira, julho 22, 2011

MEIO AMBIENTE


"O meio ambiente agoniza!
A natureza pede socorro!
As matas pedem conservação
Os bichos pedem preservação
O ar não quer poluição
A água não quer contaminação
E o homem quer solução
Ele não sabe que é a solução!
Para melhorar a situação
Para a próxima geração!
Com muitas árvores para refrescar
Variedade de animais para admirar
Ar puro para respirar
Água cristalina para tomar.
Tudo isso depende de mim
Tudo isso depende de você
Tudo isso depende de nós...
Vamos nos conscientizar
De que nossos hábitos devemos mudar
Novas atitudes devemos tomar.
Aprender a conservar
Aprender a respeitar
Aprender a reciclar
Para o meio ambiente preservar
E a vida melhorar"...

quinta-feira, julho 21, 2011

Amigos Inseparáveis

Algumas vezes na vida, você encontra um amigo especial. Alguém que muda sua vida simplesmente por estar nela. Alguém que te faz rir até você não poder mais parar. Alguém que faz você acreditar que realmente tem algo bom no mundo. Alguém que te convence que lá tem uma porta destrancada só esperando você abri-la. Isso é uma amizade pra sempre. Quando você está pra baixo e o mundo parece escuro e vazio, seu amigo pra sempre te põe pra cima e faz com que o mundo escuro e vazio fique bem claro. Seu amigo pra sempre te ajuda nas horas difíceis, tristes e confusas. Se você se virar e começar a caminhar, seu amigo pra sempre te segue. Se você perder seu caminho, ele te guia e te põe no caminho certo. Seu amigo pra sempre segura sua mão e diz que vai ficar tudo bem. Seu amigo é pra sempre, e pra sempre não tem fim é eterno como é a natureza.

RESPEITO A VIDA


Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.

Mahatma Gandhi

A MÃE NATUREZA


"Mãe não tem limite, é tempo sem hora,
luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba,
veludo escondido na pele enrugada,
água pura, ar puro, puro pensamento”.
No poema “Para Sempre”, Carlos Drummond de Andrade mais uma vez revela seu inesgotável talento de transformar palavras simples nas mais belas poesias. Seus versos sublimam uma relação de amor que não cessa com o tempo e são uma inesgotável fonte de inspiração, que amplia o significado da palavra mãe a um patamar pleno e cheio de conteúdo. Aproveitando a arte de Drummond, é possível estabelecer um paralelo entre a mãe natureza, bela e provedora, e os sentimentos que o dia das mães desperta em cada um de nós.
A mãe natureza não tem limites, expande seus domínios sobre a terra, as águas, o ar e o subsolo, de forma interligada e absolutamente harmônica, compondo um conjunto de rara beleza e extrema fragilidade. Cada vez que nós possui, e exerce continuamente, a capacidade de alterar o equilíbrio ambiental tão carinhosamente desenhado pela mãe natureza, diariamente estamos destruindo um pouco dessa relação maternal que a Terra nos oferta há milênios.
Quando Drummond fala que mãe “é tempo sem hora”, ele retrata a universalidade atemporal da expressão amor, esse mesmo amor natural que permitiu o surgimento da vida em nosso planeta. Graças às relações delicadamente estabelecidas pela natureza, os seres vivos puderam evoluir usufruindo de todas os recursos maternalmente disponibilizados. A idade do planeta é a prova contínua desse tempo sem hora: são 4,5 bilhões de anos de contínua evolução para que nós possamos viver nossa fração vital na história da humanidade.
A luz, como símbolo de vida e sabedoria, nunca se apaga, nem mesmo o mais forte vento e a mais intensa chuva têm a capacidade de inibir a mãe luz que guia as civilizações. Somos herdeiros desse amor divino que abastece o mundo e torna a vida mais humana em todos os sentidos, mesmo ainda sem praticar o respeito à natureza de forma contínua, ela nos nutre sem distinção. Essa luz que não cessa é a própria fonte de renovação contínua da vida, é a germinação ininterrupta das sementes que plantamos diariamente.
O lado cândido e doce da meiguice materna é tratada como “veludo escondido na pele enrugada”, é o viço encoberto pelas marcas do tempo e por nossas atitudes de carinho ou desleixo. O nosso modo de agir em relação ao meio ambiente revela as faces de veludo ou a pele enrugada da natureza, somos filhos com a missão de retribuir tudo que a mãe natureza nos oferta. Como o próprio Drummond revela, “amar se aprende amando”, e, só pela prática desse exercício de amor, é que conseguimos descobrir o veludo sob a pele enrugada.
Mãe, segundo Drummond, é “água pura, ar puro, puro pensamento”. Simples assim, puro como o verdadeiro amor e poético como só nosso poeta maior é capaz de sintetizar. Fácil entender a sutil relação entre a pureza do ar, da água e do pensamento, que dirige as ações e é capaz de nos impelir ao respeito à mãe natureza. O amor puro, livre e intenso é o amor para sempre, tal qual deve ser a nossa relação com a mãe natureza. Tratar a natureza como nossa mãe é reconhecer nossa origem, é presentear nossa Terra genitora e deixar germinar as sementes de amor que estão latentes em nós".

O RESPEITO PELO OUTRO


O respeito é mais forte do que a consciência todos sabemos ter pensamentos bons ou maus, mas muito raramente praticar ações más. Todos sabemos praticar boas ações, mas poucos são capazes de bons pensamentos.
O respeito é mais forte do que a consciência. Quem não prefere ceder no seu íntimo à mais abjetiva tentação, consentir, do que praticar, mesmo inocentemente, uma ação abjetiva, no caso, bem entendido, de ser impossível em ajudar, respeite a natureza, pois ela também tem o direito de viver.

ESPAÇO CULTURAL VILA DE BOA SAÚDE-RN

GREVE DOS PROFESSORES DO RN

A greve, aos poucos vem chegando ao fim, tendo em vista que ontem 81% das escolas estaduais do RN já estavam funcionando com aulas.
Todas as regiões do estado estão retornando à normalidade das aulas e em breve o governo acredita que alcançará os 100% de funcionamento. A secretária de Educação e Cultura do Estado, Betânia Ramalho, acredita que o sentimento de compromisso que os professores tem com a Educação está trazendo-os de volta às salas de aula.

A Origem da Amizade - Como surgiu a amizade? História e costumes - Como agradar meus amigos

A Origem do Dia do Amigo
Texto de Flávio Gikovate

Venho ensaiando escrever sobre a amizade há pelo menos vinte anos, sem coragem de dar seguimento a esse antigo projeto. Percebi que se trata da mais bem-sucedida forma de interação entre as pessoas, de uma fonte de prazeres e alegrias enormes e geradora de tensões e elementos negativos mínimos.

A primeira questão – e, talvez, a mais importante – está relacionada à seguinte dúvida: seria a amizade uma versão adulta e sofisticada do amor, ou um fenômeno inteiramente diferente?

Como regra, achamos interessantes aquelas pessoas que desenvolvem maneiras de ser e de racionar sobre todos os assuntos similares às nossas em muitos aspectos. Não só achamos graça como nos sentimos muito próximos delas. Aqui, a sensação de integração não se origina de um processo físico, como acontece no amor – ou mesmo na integração com a pátria ou com o universo. Ela deriva de uma intimidade intelectual, de afinidades na maneira de pensar e de sentir a vida.

Nas amizades, a ponte que permite que duas criaturas individuais e solitárias se sintam integradas surge graças à facilidade com que elas se comunicam. É extraordinário o prazer que sentimos quando temos a impressão de que aquilo que o outro está entendendo corresponde exatamente ao que estamos dizendo. Temos a impressão de não estarmos sós neste mundo. O prazer que experimentamos ao conversar com nossos amigos – definidos assim de modo rigoroso, sem nada a ver com os diversos conhecidos que temos – é enorme; não raramente maior do que o que sentimos ao conversar com nossos parentes e com o nosso objeto de amor que, como disse, corresponde a uma escolha mais relacionada com outros processos.

Como as amizades referem-se a processos essencialmente adultos, não são contaminadas, a não ser de modo muito superficial, pelas penosas emoções possessivas e ciumentas. Podemos ter mais de um amigo íntimo. Gostar de um não significa deixar de gostar do outro. O respeito pelos direitos individuais e pelo modo de ser do amigo é a tônica. A inveja, quando existe, está sob controle, pois, mais do que tudo, queremos que nossos amigos prosperem; não tememos que isso nos afaste deles, como costuma acontecer nas relações amorosas, em que o progresso do amado é sempre uma enorme ameaça à estabilidade da relação.

A amizade é fenômeno essencialmente intelectual. Pode perfeitamente existir entre pessoas que não tenham interesse sexual um pelo outro. Ela é até mesmo mais comum entre pessoas do mesmo sexo, em que as afinidades mentais, talvez, sejam mais comuns. Agora, por puro preconceito, mesmo nos tempos atuais, em que o erotismo tende a se expressar de modo mais livre, não pensamos em intimidades sexuais entre amigos. Da mesma forma, é fácil imaginar que as relações que se iniciam como amizade podem evoluir para um namoro ou mesmo para um casamento. A idéia de que o amor é coisa muito mais rica do que a amizade é, a meu ver, antiga. Afinidades intelectuais e semelhanças de gostos e interesses terão de ser parte essencial de todos os relacionamentos mais íntimos.

terça-feira, julho 19, 2011

Medalha, terços e chaveiro com a imagem de Nossa Senhora da Saúde, padroeira de Boa Saúde


Medalha, terços e chaveiro com a imagem de Nossa Senhora da Saúde, padroeira de Boa Saúde




Na América Latina, quem primeiro passou a invocar a Maria, com o título de Nossa Senhora da Saúde, foram os índios Patzcuaro, no México, que esculpiram em 1538, sua primeira imagem.
Em Portugal, essa devoção teve início em 1569, quando surgiu em Lisboa, uma grande peste que chegou a matar 600 pessoas num mesmo dia. O povo, ao ver que a intervenção humana não conseguia debelar a epidemia, recorreu a Nossa Senhora, que o atendeu e passou a ser venerada como Nossa Senhora da Saúde.
No Brasil essa devoção foi trazida pelos portugueses para os estados da Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais e, depois se expandiu para todo o Brasil.
No Rio Grande do Norte a devoção a Nossa Senhora da Saúde tem como centro a cidade de Boa Saúde, sendo iniciada ha mais de 134 anos, com a construção de uma capela e a vinda de uma imagem trazida da Europa, mais provavelmente de Portugal, por iniciativa de Luiz Francisco da Costa, mais conhecido como Luiz Cachoeira.
Durante o ano são muitos os devotos de Nossa Senhora da Saúde, que visitam a sua capela com o intuito de obter uma cura ou agradecer uma graça alcançada por sua intercessão. Mas, são nos dias 31 de janeiro, 01 e 02 de fevereiro que a cidade recebe mais de 10 mil pessoas a cada noite, para celebrar a Festa da Padroeira, um patrimônio imaterial da cidade de Boa Saúde e uma tradição conhecida popularmente como a “Festa de 2 de Fevereiro”.

quinta-feira, julho 14, 2011

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 21 ANOS

O presente estudo analisa as mudanças geradas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) após 21 anos de sua vigência. Alerte-se, no entanto, que este trabalho apresenta antes um resumo das mudanças ocorridas no País – relativamente à situação da criança e do adolescente – desde a vigência do referido estatuto do que uma efetiva análise. Isso porque não se poderia efetuar semelhante tarefa no exíguo prazo concedido à elaboração do presente estudo.

O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Criado pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o ECA constitui um marco jurídico de todos os que se preocupam com a necessidade de proteger e educar, em sentido amplo, os brasileiros mais jovens. É uma das poucas leis a que não se pode atribuir paternidade, pois deita suas origens numa intensa – e até então inédita – mobilização da sociedade civil organizada.
Trata-se de um texto legal extenso e abrangente, que dispõe sobre os direitos e os deveres de milhões de brasileiros com idade entre zero a dezoito anos de idade.

Assim, além de assegurar os direitos à vida, à saúde, à alimentação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária a crianças e adolescentes, ele proíbe práticas prejudiciais ao pleno desenvolvimento desses seres em formação. Entre os seus objetivos, portanto, estão o fim do trabalho infantil, a extinção da violência contra essa clientela e a execução de melhores políticas de saúde e educação.
Evidencia-se, nesses termos, o acolhimento do princípio da proteção integral, que configura o objeto mesmo de disposição do ECA e que se contrapõe à doutrina da situação irregular antes vigente. Em vez de irmanar pobreza e delinqüência e impor à criança e ao adolescente (anteriormente vistos como adultos "menores" de idade e potenciais criminosos) o cumprimento de deveres, como fazia o Código do Menor, o estatuto ressalta a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento tanto da criança quanto do adolescente e reconhece seus direitos.
Isso tem especial importância quando se considera o valor simbólico do momento em que se votou o novo diploma, a saber: trinta anos depois de adotada a Declaração dos Direitos da Criança pela Organização das Nações Unidas (ONU) e passados exatos dois séculos da Revolução Francesa. Não menos simbólica, aliás, foi a data escolhida para o início de sua vigência:


12 de outubro de 1990, Dia da Criança. Desde então, conforme os especialistas, o estatuto vem provocando uma série de mudanças na sociedade brasileira, com impacto positivo na qualidade de vida do público infanto-juvenil.
Antes de tratar de algumas dessas mudanças, porém, convém dizer que o primeiro grande impacto do ECA operou-se no exterior: a imagem de país que ignorava os direitos da criança cedeu lugar àquela do Estado que procura respeitar e promover esses direitos.
Segundo Reiko Niimi, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil, a trajetória dos direitos da infância e da adolescência no cenário mundial tem no ECA um ponto de chegada e um ponto de partida.1 De fato, ao incorporar todos os avanços da normativa internacional de proteção aos direitos da criança, o estatuto acabou se transformando em referência de lei para o mundo.2 Só na América Latina, ele inspirou a criação de leis semelhantes em quinze países, a exemplo da Venezuela e do Peru.
Vale examinar, então, alguns dos indicadores que demonstram o impacto dessa lei no território nacional.

NIIMI, Reiko. Criança e adolescente : dez anos de Estatuto. Folha de S.Paulo, quarta-feira, 12 jul. 2000, PA-3.
O Brasil foi a primeira nação a incorporar no ordenamento jurídico interno os princípios da Convenção sobre os Direitos da Criança. Na verdade, esse tratado ainda estava sendo redigido quando o País promulgou a Constituição de 1988, que determina ser dever do Estado, da sociedade e da família assegurar às crianças e aos adolescentes, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à cultura e à dignidade.


MUDANÇAS GERADAS PELO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-ECA
Com a aprovação do estatuto, teve início uma longa batalha jurídica e cultural no Brasil que ainda está longe de ser superada. Tratava-se de transformar a criança e o adolescente de objetos de tutela em sujeitos de direitos, de garantir-lhes o conjunto dos direitos humanos universalmente reconhecidos, inclusive o de responderem pelos seus atos, levando-se em conta a sua condição peculiar de seres em formação.
A idéia de que essas pessoas têm direitos – inclusive à felicidade, ao prazer e a uma vida digna – alterou a forma como elas se viam e o modo como eram encaradas pelos adultos. Isso gerou profundos debates e intensa mobilização social: governos, organizações da sociedade civil, empresas, indivíduos e meios de comunicação de massa passaram a discutir a implementação da lei. Assim, o tema ingressou de vez na agenda política do País.
Logo, a primeira grande mudança interna provocada pelo estatuto foi o aumento do nível de conscientização da sociedade sobre o caráter prioritário que deve ser concedido à causa da infância e da juventude.

sábado, julho 09, 2011

Descontinuar o ciclo das Ferramentas/Produtos e do inconsequente, equivocado e devastador comércio das mesmas, esta é a proposta objetiva.

Nossos ancestrais, há milhares de anos, observando o meio que habitavam, descobriram que pedras, restos de ossos de animais abatidos para sua própria sobrevivência e de seu grupo, proporcionavam vantagens contra seus predadores e vantagens, principalmente, na busca por alimento. Inventaram as ferramentas/produtos, multiplicando sua capacidade e força, alterando o meio que habitavam e iniciando a interrupção do equilíbrio ecológico ao qual todas as milhares de espécies vivas no Planeta Terra estão subjugadas. A invenção dos produtos agricultura e pastoreio, permitiu o desequilibrio básico e fundamental. Pode-se, a partir daí, inicar a jornada de dominação de muitos indivíduos por uns poucos que detinham o domínio das fontes de nutrientes e energia.

No entanto, a invenção e criação de ferramentas/produtos, ação inicialmente vantajosa para nossa espécie, hoje domina os humanos. Produção e comercialização de ferramentas/produtos parece terem subjudado seus criadores tornando-se verdadeiros parasitas da nossa espécie Homo sapiens sapiens, ou seja, não EXISTEM sem os humanos. E, consequentemente, subjugam o Planeta Terra. Desta forma, observa-se um sentido inverso da vantagem inicial.

Produtos e sua comercialização em uma forma desenfreada não fazem parte do ciclo da vida existente no planeta. Ciclo que abriga todas as espécies vivas do planeta. Logo, qualquer produto humano vinculado à produção/comercialização por mais novo, embrulhado e acabado, por não estar inserido neste clico da vida, é lixo já em sua origem. Não existe, nas outras milhares de espécies vivas do planeta não vinculada à nossa produção de lixo. No ciclo da vida não há lixo. Logo, a produção humana não fazendo parte deste ciclo e torna-se agressiva produtora de lixo.

Produtos não "andam" e não procriam; são criados e movidos por humanos e deveriam estar a serviço dele. Se não houvessem humanos no Planeta Terra, não haveriam produtos. A quantidade de ferramentas/produtos hoje existente é um número inimaginável e incontável. Vá a um supermercado e olhe ao seu redor com mais atenção. Estamos falando de um só supermercado, mas são farmácias, distribuidoras, lojas, indústrias... Pense agora no destino final de toda essa produção. A lógica então pode ser a seguinte: para produzir, transportar e consumir todo este amontoado de lixo (lembre-se, ferramentas/produtos não fazem parte do clico da vida existente no planeta) é obrigatória a existência de humanos. Então, se há um número imensurável de produtos, logo terá de haver um número significativo de humanos para aproveitá-los, transportá-los de um lado para outro e comercializá-los. A população humana no planeta dobrou após a revolução industrial, ultrapassando a escala do primeiro bilhão. Hoje somos cerca de 7 BILHÕES. Reflitamos, então, os produtos existem para os humanos ou os humanos existem para os produtos?

Leia o knol Sucesso ou fracasso: o código da espécie humana.

Ciente deste fato, será sempre uma medida paliativa e de interesse dos produtos e sua comercialização conceitos como "crescimento sustentável" e "desenvolvimento sustentável". O progresso e sucesso de nosso planeta e de todas as espécies que nele habitam dependem tanto da racionalização do ciclo invenção de novos produtos como da comercialização dos já existentes, uma vez caracterizados o excesso de produção em nosso planeta. Mas, antes de tudo, depende de assumirmos uma nova forma de habitar em favor do homem e do planeta Terra e engajarmos na discussão desse tema na elaboração de propostas para a sociedade.


Proposta nº 1: Descontinuar financiamentos e intermediação de bancos sobre aquisição de produtos.

Sugere-se como primeira ação a favor do Planeta Terra a descontinuação de produtos relacionados a financiamentos e ações de bancos.

Se passarmos a não adquirir produtos com a intermediação de financiamentos ou bancos, além de favorecer o planeta (caminho mais eficaz para uma drástica redução na produção e comercialização de produtos), favoreceríamos a nós próprios. Pense no grau de envolvimento e encantamento que os produtos têm sobre nós. Um número incontável de humanos acaba se tornando inadimplente. E angustiados e estressados, adoecem. Muitos, sabemos, quando percebem a não escapatória do grau de endividamento a que foram levados, chegam ao suicídio.

Se você avaliar que a proposta desta descontinuação de financiamentos e ações de bancos é direcionada a favorecer a nós, humanos, e ao planeta, participe propondo caminhos para ação!

Seja ecologicamente correto!
Prefira sempre compras à vista!
Ajude o Planeta Terra a resgatar o equilíbrio.



Porque Repensar com Novos Valores

Se quisermos participar na defesa do planeta, proponhamos inicialmente a não olhar produtos como intrínsecos à existência de nossos organismos (não os são, de fato). Depois, proponhamos desacelerar a velocidade de sua comercialização (avalie a utilidade/necessidade antes de comprar qualquer produto). E nunca aceitar adquiri-los através de financiamentos.

O produto dinheiro ocupa o nível mais nefasto desta cadeia de produção e consumo e é atualmente exaltado pelo sistema capitalista na propagação do orgulho e egoísmo humano, ocasionando as atuais anomalias na concentração da imensa camada dos pobres e descontentes por meio do desemprego, violência, fome, doenças e miséria.

Difunda esta idéia, debata com seus amigos e parentes, pois a situação é urgente e a mesma natureza que nos impulsionou ao progresso atualmente nos conduz em retrocesso ao responder inexoravelmente aos nossos erros, enquanto não repensarmos os reais valores de produção.

O objetivo fundamantal é agregar idéias para juntos estudar opções para nossa espécie, para todas as outras espécies e, consequentemente, a vida no planeta.


Espécie humana estará extinta em 100 anos?

A espécie humana estará extinta em menos de um século. A previsão nada otimista é do conceituado biólogo australiano Frank Fenner, professor da Universidade Nacional Australiana e um dos responsáveis pela erradicação da varíola.

Em entrevista ao jornal "The Australian", publicada na quinta-feira (17/06/2010), ele explicou que por conta "da explosão demográfica e do consumo desenfreado" a humanidade não será capaz de sobreviver.

"Seremos extintos. Tudo o que fizermos agora será tarde demais", disse o pesquisador, hoje com 95 anos.

A afirmação foi feita durante uma rara ocasião em que Fenner se dispôs a falar com a imprensa. Membro da Academia Australiana de Ciência e da Sociedade Real, o biólogo já publicou centenas de artigos científicos e escreveu, sozinho ou em parceria, 22 livros.

"Como a população continua a crescer para sete, oito ou nove bilhões haverá muito mais guerras por alimentos", diz. "Os netos de gerações de hoje vai enfrentar um mundo muito mais difícil."

Polêmico, ele credita ainda à falta de ação para se reduzir emissões de gases do efeito de estufa o trágico destino da humanidade. "Vamos sofrer o mesmo que o povo da Ilha de Páscoa", afirmou. "A mudança climática está apenas no começo. Mas nós estamos vendo mudanças notáveis desde já".

"A espécie Homo sapiens será extinta, possivelmente dentro de 100 anos", disse. "Um monte de outros animais também serão. É uma situação irreversível. Eu acho que é tarde demais. Tento não me manifestar sobre isso, porque as pessoas estão tentando fazer alguma coisa".

O jornal The Australian lembra que a opinião de Fenner é compartilhada por outros cientistas, porém abafada na discussão entre os pesquisadores que creem e os que são céticos em relação às mudanças climáticas.

Na semana que vem Fenner fará a abertura do simpósio sobre Clima, Planeta e Pessoas Saudáveis, na Academia Australiana de Ciência. Em 1980, durante uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), foi ele quem anunciou a erradicação global da varíola, única doença a ser considerada erradicada em todo o mundo.

Copiado de:
Yano, de EXAME.com
Sexta-feira, 18 de junho de 2010 - 12h42
O Pior Erro na História da Raça Humana
Por Jared Mason Diamond

À ciência nós devemos mudanças dramáticas em nossa presunçosa auto-imagem. A astronomia nos ensinou que nossa Terra não é o centro do universo, mas somente um de seus bilhões de corpos celestes. Da biologia nós aprendemos que nós não fomos especialmente criados por Deus, mas frutos da evolução dos seres vivos junto com milhões de outras espécies. Agora a arqueologia está demolindo outra convicção sagrada: que a história humana sobre os milhões de anos do passado teria sido uma longa jornada de progresso. Em particular, achados recentes sugerem que a adoção da agricultura, supostamente nosso passo mais decisivo em direção a uma vida melhor, foi de muitas formas uma catástrofe da qual nós nunca mais nos recuperamos. Com a agricultura veio uma brutal desigualdade social e sexual, a doença e o despotismo, que aflige nossa existência.

Inicialmente, as evidências contra esta interpretação revisionista serão percebidas pelos americanos do século vinte como irrefutáveis. Nós estamos em melhor situação do que as pessoas da Idade Média em quase todos os aspectos, que por sua vez tiveram mais facilidades que os homens das cavernas, que por sua vez ficavam em melhor situação que os macacos. Somente contamos nossas vantagens. Nós apreciamos a grande abundância e variedade de alimentos, as melhores ferramentas e bens materiais, um das fases de maior longevidade e saúde da história. A maioria de nós está protegida da fome e de predadores. Nós obtemos nossa energia do petróleo e máquinas, não de nosso suor. Qual neo-Ludita (movimento social inglês contrário à mecanização, do início do século XIX) entre nós trocaria essa vida pela de um camponês medieval, de um homem da caverna, ou de um macaco?

Na maior parte de nossa história nós sustentamos a nós mesmos pela caça e pela coleta: nós caçamos animais selvagens e apanhávamos plantas silvestres. É uma vida que os filósofos tem tradicionalmente considerado como sórdida, bruta, e limitada. Uma vez que nenhuma comida é cultivada e pouca pode ser armazenada, existe (nesta visão) nenhum momento de repouso para a constante luta que começa novamente todos os dias em busca de alimentos silvestres, para evitar o sofrimento da fome. Nossa fuga desta miséria foi facilitada somente há 10.000 anos atrás, quando em partes diferentes do planeta as pessoas iniciaram a domesticar plantas e animais. A revolução agrícola expandiu-se até hoje e é quase universal e poucas tribos sobrevivem no modelo caçador-coletor.

Da perspectiva progressivista em que eu fui educado, perguntar "Por que quase todos os nossos antepassados caçador-coletores adotaram agricultura?" é tolo. Claro que eles adotaram isto porque a agricultura é um modo eficiente de adquirir mais alimento com menos trabalho. As colheitas de plantações rendem muito mais toneladas por acre que raízes e bagas. Somente imagine um bando de selvagens, exausto de procurar por nozes ou de perseguir animais selvagens, de repente arrecadando alimentos com tranqüilidade, pela primeira vez, em um pomar carregado de frutas, ou de um campo repleto de ovelhas. Quantos milissegundos você pensa que eles levariam para apreciar as vantagens da agricultura?

Os partidários progressivistas algumas vezes chegam a ponto de creditar à agricultura o notável florescer das artes que teria acontecido ao redor dos últimos milhares de anos. Já que as colheitas podem ser armazenadas, e considerando que leva menos tempo pegar comida de um jardim do que encontrá-la na natureza, a agricultura deu a nós tempo livre que os caçadores-coletores jamais tiveram. Deste modo seria a agricultura que nos habilitou a construir o Parthenon ou a compor uma sinfonia.

Apesar disso parecer indiscutível na visão progressivista, é difícil de ser provado. Como você demonstra que as vidas das pessoas de 10.000 anos atrás melhoraram quando eles abandonaram a caça e a coleta pela agricultura? Até recentemente, os arqueólogos tinham que recorrer à provas indiretas, cujos resultados (surpreendentemente) fracassaram em sustentar a visão progressivista. Esse é um exemplo de um teste indireto: Seriam os caçadores-coletores do século XX realmente piores do que os fazendeiros? Espalhados pelo mundo, vários grupos de pessoas consideradas primitivas, como os bosquímanos (bushmen: homens da floresta, primitivos dos bosques) Kalahari, continuam a se sustentarem da mesma maneira. Isso significa que eles têm bastante tempo de lazer, um bom período de sono, ou trabalhem menos do que os seus vizinhos agricultores. Por exemplo, o tempo médio dedicado toda semana para obter comida é somente 12 a 19 horas para um grupo de bosquímanos, 14 horas ou menos para os nômades de Hadza da Tanzânia. Um bosquímano, quando perguntado por que ele não imitava as tribos vizinhas, adotando a agricultura, replicou: "Por que nós deveríamos, quando existem tantas nozes "mongongo" no mundo?"

Enquanto os fazendeiros se concentram em colheitas de alto teor de carboidratos como o arroz e batatas, a mistura de plantas e animais selvagens das dietas dos sobreviventes caçadores-coletores oferecem mais proteína e um melhor equilíbrio de outros nutrientes. Em um estudo, a ingestão média diária de alimento do bosquímano (durante um mês, quando a comida era abundante) era de 2.140 calorias e 93 gramas de proteína, consideravelmente maior que a ração diária recomendada para as pessoas de seu porte. É quase inconcebível que os bosquímanos, que comem 75 ou mais plantas silvestres, possam morrer de fome da mesma maneira que centenas de milhares de fazendeiros irlandeses e suas famílias morreram durante a escassez de batata da década de 1840.

Assim as vidas dos coletores-caçadores sobreviventes não eram tão sórdidas ou brutas, embora os fazendeiros os tivessem empurrado para alguns dos piores locais do mundo. Mas as sociedades coletoras modernas que compartilharam com as sociedades agrícolas por milhares de anos não nos informam sobre as condições prévias à revolução agrícola. A visão progressivista está realmente fazendo uma alegação sobre um distante passado: que as vidas dos povos primitivos melhoraram quando eles trocaram de coletores para a agricultura. Os arqueólogos podem datar essa troca distinguindo sobras e vestígios de plantas e animais selvagens e domesticados em monturos (coleções de lixo alimentar e excrementos) pré-históricos.

Como se pode deduzir sobre a saúde dos fabricantes desse lixo pré-histórico, e assim diretamente testar a visão progressivista? Essa questão ficou possível de ser solucionada apenas em anos recentes, em parte pelas novas técnicas emergentes de paleopatologia, o estudo de sinais de doença nos restos mortais em indivíduos do passado.

Em algumas situações favoráveis, o paleopatologista tem quase tanto material para estudar como um patologista atual. Por exemplo, os arqueólogos nos desertos chilenos encontraram múmias bem preservadas cujas condições médicas na época da morte poderiam ser determinadas por autópsia (Discover, outubro). E as fezes de índios de um passado remoto, que viviam em cavernas, em Nevada, permanecem suficientemente bem preservadas para serem examinadas para pesquisa de vermes intestinais e outros parasitas.

Normalmente o único resíduo humano disponível para estudo são os esqueletos, mas eles permitem um número assombroso de deduções. Para começar, um esqueleto revela o sexo do seu dono, o peso, e idade aproximada. Nos poucos casos onde existem muitos esqueletos, pode se fazer tabelas de mortalidade à semelhança daquelas utilizadas pelas companhias de seguro de vida, para calcular a expectativa de vida e o risco de morte para qualquer idade fornecida. Os paleopatologistas também podem calcular as taxas de crescimento medindo os ossos das pessoas de idades diferentes, examinando os dentes através de defeitos de esmalte (sinais de desnutrição na infância), e reconhecendo as cicatrizes que ficam nos ossos pela anemia, tuberculose, lepra, e outras doenças.

Um exemplo objetivo do que os paleopatologistas descobriram a partir de esqueletos diz respeito à mudanças históricas na altura. Nos esqueletos da Grécia e Peru ficou demonstrado que a altura média de um coletor-caçador ao redor do final da idade do gelo era de generosos 1,79 m (5 ' 9" pés) para homens, e 1,67 m (5 ' 5" pés) para mulheres. Com a adoção de agricultura, a altura despencou, e por volta de 3000 a. C. alcançou uma redução para 1,61 m (5 ' 3" pés) para os homens, 1,52 m (5 ' pés) para mulheres. Nos tempos clássicos ocorreu uma lenta recuperação da altura, mas os gregos e turcos modernos ainda não recuperaram a altura média de seus antepassados distantes.

Outro exemplo de paleopatologia diz respeito ao trabalho de estudo de esqueletos de indígenas de colinas funerárias nos vales de rio de Illinois e Ohio. Nas colinas de Dickson, localizada próxima à confluência dos rios de Colher e Illinois, os arqueólogos escavaram alguns 800 esqueletos que ilustram um quadro das mudanças da saúde que aconteceram quando a cultura de caçador-coletor deu lugar para o cultivo intensivo de milho ao redor de 1150 dC. Os estudos de George Armelagos e seus colegas de então na Universidade de Massachusetts mostra que esses primeiros fazendeiros pagaram um preço para sua forma de sustento. Comparado ao caçador-coletor que precedeu a eles, os fazendeiros tiveram quase 50% de aumento em defeitos no esmalte indicativos de desnutrição, um aumento em quatro vezes na anemia por deficiência de ferro (comprovado por uma condição óssea denominada de hiperostosis porótica), uma triplicação em lesões nos ossos que refletiam alguma doença infecciosa em geral, e um aumento nas condições degenerativas da espinha vertebral, provavelmente refletindo muito trabalho físico desgastante. "A expectativa de vida ao nascimento na comunidade pré-agrícola era em torno de vinte e seis anos," diz Armelagos, "mas na comunidade pós-agrícola seria de dezenove anos. Portanto esses episódios de stress nutricional e por doenças infecciosas, afetou gravemente sua habilidade de sobreviver."

Essas evidências sugerem que os índios das Colinas de Dickson, como muitos outros povos primitivos, se iniciaram na agricultura não por escolha mas por necessidade de alimentar um constante aumento no número de indivíduos de suas populações. "Eu não acredito que a maior parte dos povos coletores-caçadores iniciassem a agricultura até um determinado momento que eles se viram obrigados, necessariamente a iniciá-la, e quando eles trocaram para a agricultura eles negociaram qualidade pela quantidade," diz Mark Cohen da Universidade do Estado de Nova Iorque em Plattsburgh, co-editor com Armelagos, de um dos livros primordiais desse campo de pesquisa: Paleopatologia nas Origens de Agricultura. "Quando eu comecei pioneiramente a tornar público esse argumento dez anos atrás, poucas pessoas concordavam comigo. Agora acabou se transformando num respeitável, embora controverso, lado desse debate."

Existem pelo menos três conjuntos de razões para explicar porque a agricultura era ruim para a saúde. Primeiro, os caçadores-coletores apreciavam uma dieta variada, enquanto os primeiros fazendeiros obtinham a maior parte de sua comida a partir de um ou alguns poucos alimentos da colheita. Os fazendeiros obtinham caloria barata às custas de uma nutrição pobre. (Atualmente apenas três vegetais fornecem altas taxas de carboidratos: trigo, arroz, e milho – fornecem a maior parcela das calorias consumidas pela espécie humana, e cada qual é deficiente em certas vitaminas ou aminoácidos essenciais para a vida.) Segundo, por causa da dependência de um número limitado de alimentos fornecidos pelas colheitas, os fazendeiros corriam o risco da fome se uma colheita falhasse. Finalmente, o simples fato da agricultura encorajar as pessoas para associação em sociedades lotadas, muitas das quais começaram a estabelecer ligações comerciais com outras populosas sociedades, proporcionou a propagação de parasitoses e doenças infecciosas. (Alguns arqueólogos entendem que foi a aglomeração, e não a agricultura, que promoveu essas doenças, mas isso é uma discussão do tipo "ovo-e-galinha", porque a aglomeração populacional estimulou a agricultura e vice-versa.) As epidemias não poderiam ganhar relevância enquanto as populações fossem difundidas em pequenos espaços geográficos, que constantemente trocavam de acampamentos. A tuberculose e as doenças diarréicas tiveram que aguardar a sedimentação da agricultura, o sarampo e a peste bubônica aguardaram o aparecimento das grandes cidades.

Além de desnutrição, da fome, e das doenças epidêmicas, a agricultura foi fundamental para originar outra maldição da humanidade: as divisões de classes. Os caçadores-coletores tinham pouco ou nenhum armazenamento de comida, como também não tinham fontes concentradas de alimentos, como um pomar ou um rebanho de bovinos: eles viviam do consumo de plantas e animais selvagens que eles procuravam a cada novo dia. Desse modo, não poderia haver nenhum rei, nenhuma classe de parasitas sociais que acumulassem gordura dos alimentos fornecidos pelos demais. Apenas uma população agrícola pode manter uma elite de membros saudáveis, não-produtores vivendo em cima de massas populacionais pobres e enfermas. Os esqueletos das tumbas gregas em Micena, 1500 AC., sugere que essa realeza apreciava uma dieta muito melhor que a dos demais cidadãos, uma vez que os esqueletos reais eram dois ou três polegadas mais altas e tinham dentes melhores (em média, uma ao invés de seis cavidades ou dentes perdidos). No meio das múmias chilenas, 1000 DC., a elite não seria distinguida apenas pelos ornamentos e pelos clipes de ouro de seus cabelos, mas também por uma taxa mais baixa (quatro vezes menor) de lesões ósseas causadas por doenças.

Os contrastes semelhantes em nutrição e saúde persistem em uma escala global hoje. Para os povos de países ricos, como dos Estados Unidos, soa ridículo exaltar as virtudes da caça e da coleta. Mas americanos são uma elite, dependente do óleo e minerais que freqüentemente devem ser importados de países com baixas taxas de saúde e nutrição. Se alguém pudesse escolher entre ser um lavrador da Etiópia ou um bosquímano coletor de Kalahari, qual você imagina ser a escolha melhor?

A agricultura também pode ter promovido a desigualdade entre os sexos. Livres da necessidade de transportar seus bebês durante uma existência nômade, e sob a pressão de produzir mais mãos para o cultivo nos campos, as mulheres camponesas ficavam grávidas com mais frequência que as mulheres caçadoras-coletoras – com conseqüente prejuízo em sua saúde. Entre as múmias chilenas, por exemplo, mais mulheres que homens apresentavam lesões ósseas por doenças infecciosas. As mulheres nas sociedades agrícolas eram transformadas em bestas de carga. Na Nova Guiné, em suas comunidades agrícolas, eu frequentemente vejo mulheres que cambaleiam debaixo de cargas de legumes e lenha enquanto os homens caminham de mãos vazias. Uma vez, durante um estudo de campo de pássaros, eu ofereci pagamento para alguns aldeãos levar suprimentos de uma pista de vôo até meu acampamento na montanha. A carga mais pesada era uma bolsa de 110 libras (aprox.: 50 kg) de arroz, que eu atribuí a um grupo de quatro homens fazerem tal carregamento. Quando eu alcancei os aldeãos, descobri que os homens estavam levando cargas leves, enquanto uma pequena mulher, pesando menos que a carga de arroz, estava curvada debaixo da mesma, sustentando seu peso com uma corda ao redor de suas têmporas.

Em relação ao argumento de que a agricultura ensejou o florescer da arte nos fornecendo mais tempo para o lazer, os modernos caçadores-coletores têm pelo menos tanto tempo livre quanto os fazendeiros. A ênfase dedicada ao tempo de lazer, como um aspecto crítico, me parece equivocadamente compreendida. Os gorilas tem tido amplo tempo livre para construírem seu próprio Parthenon, quando quisessem. Enquanto os avanços tecnológicos pós-agrícolas permitiram o surgimento de novas formas de arte com mais facilidades para sua preservação, grandes pinturas e esculturas já estavam sendo produzidas pelos caçadores-coletores há 15.000 anos atrás, e continuam ainda sendo produzidas tão recentemente quanto nesse último século por tais povos, como os esquimós e os índios do Noroeste do Pacífico.

Deste modo, com o advento de agricultura a elite ficou em melhor situação, mas a maioria das pessoas ficou nas piores situações de existência. Em vez de se associar à linha partidária progressivista, de que nós escolhemos a agricultura porque ela é melhor para nós, deveríamos nos perguntar como fomos aprisionados por ela, apesar de suas armadilhas.

Uma resposta se resume ao provérbio "Poderia ser melhor." A agricultura poderia sustentar muito mais pessoas do que a caça, embora com uma qualidade mais pobre de vida. (As densidades populacionais de caçadores-coletores são raramente mais de uma pessoa por dez milhas quadradas, enquanto que entre os agricultores as densidades chegam a 100 vezes essa taxa.) Em parte, isto é devido ao fato de um campo estar completamente plantado com produtos comestíveis, permitindo alimentar muito mais bocas do que uma floresta com plantas comestíveis dispersas. Em parte, também, porque os nômades têm que manter suas proles espaçadas em intervalos de quatro anos, uma vez que uma mãe deve manter seus filhos até que seja velho o suficiente para acompanhar os adultos. Como mulheres agricultoras não têm tal fardo, elas podem, e freqüentemente cuidam de uma nova criança a cada dois anos. Como as densidades das populações dos povos caçadores-coletores lentamente subiram no final das eras de gelo, os grupos tinham que escolher entre alimentar mais bocas assumindo os primeiros passos em direção à agricultura, ou então encontrando caminhos para limitar o crescimento. Alguns desses grupos escolheram essa nova solução, pois foram incapazes de prever os perigos da agricultura, sendo seduzidos pela abundância passageira que eles aproveitaram até que o crescimento da população ultrapassou a produção de alimentos. Tais grupos se miscigenaram, se espalharam por outros territórios, ou até mesmo mataram os grupos que escolheram permanecer como caçadores-coletores, porque cem agricultores mal nutridos podem ainda vencer um caçador saudável. Não foram os caçadores-coletores que abandonaram seu estilo de vida, mas aqueles que seriam sensatos o suficiente para não abandonar esse estilo de vida, seriam obrigados a abandonarem qualquer extensão de terra, exceto aquelas que os fazendeiros não desejassem.

Até então é instrutivo ressaltar uma acusação que é comumente dirigida à arqueologia, adjetivando-a de luxuriosa, por estar preocupada com o passado distante, sem oferecer lições para o presente. Os arqueólogos, estudando a consolidação da agricultura, reconstruíram uma fase crucial da história humana, etapa que nós cometemos o pior engano dessa história. Forçados a escolher entre limitar a população ou aumentar a produção de alimentos, nós escolhemos a segunda opção e fomos levados à mais fome, à guerra, e à tirania.

O caçador-coletor praticou o mais bem sucedido e mais prolongado estilo de vida da história da raça humana. Em contraste, nós estamos ainda lutando com a bagunça que a agricultura nos ofereceu, e é ainda obscuro se nós poderemos resolver tais conseqüências. Suponha que um arqueólogo que visitou o espaço sideral estivesse tentando explicar a história humana para outros colegas do espaço. Ele poderia ilustrar os resultados de suas escavações através de um relógio de 24 horas, onde cada hora representa 100.000 anos de intervalo de tempo. Se a história da raça humana começou à meia-noite, então nós seríamos agora quase o final do nosso primeiro dia. Nós vivemos como caçador-coletor por quase todo esse dia, da meia-noite ao amanhecer, do meio-dia ao pôr-do-sol. Finalmente, às 23h:54m nós adotamos a agricultura. À medida que nossa segunda meia-noite se aproxima, o mal estado de milhões de camponeses famintos e doentes alcançará a todos os demais? Ou nós, de alguma maneira alcançaremos as benções sedutoras que nós imaginamos advir da luminosa fachada da agricultura, e que até agora tem nos iludido?

Título original em inglês: “The worst mistake in the history of human race”
(by Jared Diamond, University of California at Los Angeles (UCLA) Medical School)
Publicado na revista: Discovery magazine, em Maio de 1987, páginas 64-66.

Traduzido por José Carlos B Peixoto

Fonte:
http://ervadaninha.sarava.org/Jared%20Diamond%20-%20O%20Pior%20Erro%20na%20Historia%20da%20Raca%20Humana.html

quinta-feira, julho 07, 2011

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POLÍTICAS SOCIAIS DE COMBATE A POBREZA, NA GARANTIA DE DIREITOS: UM BREVE RELATO

POLÍTICAS SOCIAIS DE COMBATE A POBREZA, NA GARANTIA DE
DIREITOS: UM BREVE RELATO
Clarice Ana Ruedieger*
Jaqueline Fernanda Machado
Jaqueline Nadir da Silva
Rosiléia Cavalli Weber
INTRODUÇÃO: Com o desenvolvimento do capitalismo concorrencial, o governo
passa a interferir diretamente na organização da economia através da legislação, e o
Estado torna-se responsável pela prestação de serviços sociais que são necessários a
nova forma vigente, imposta pelo capital. É a partir da formação de monopólios
econômicos que surge o capitalismo monopolista o qual evidenciou a acumulação do
capital e acentuou a relação entre o capital e o trabalho, surgindo assim as expressões da
“questão social”. No século XIX com as lutas, mobilizações operárias é que surgem as
políticas sociais provenientes desta relação de contradição. As políticas sociais foram de
certa forma uma estratégia por parte do Estado para amenizar os problemas da “questão
social”, onde o Estado retrata uma relação de dominação dos homens sobre os homens,
relação de dominados e dominantes baseada na força e imperatividade da lei. Desta
forma, as políticas sociais são criadas para “amenizar” os efeitos nocivos das políticas
enonômicas, ou seja, elas surgem a partir da reivindicação da classe trabalhadora, mas
vem atender aos interesses da classe dominante. O Brasil é um país marcado pela
desigualdade social a qual faz parte do seu contexto histórico, pois desde sua
colonização convivemos com os problemas provenientes da exclusão social. A miséria é
resultado de seu subdesenvolvimento, onde apenas ocorre o crescimento de alguns, que
se dá através da exclusão social, econômica e política. Pode-se observar que a pobreza e
outros fenômenos a ela associados como a fome, a miséria, o desabrigo, o abandono,
entre tantos outros, não podem seguir sendo tratados através de gestos de caridade,
* Acadêmica do Curso de Serviço Social, 3°ano- UNIOESTE Campus de Toledo.
R: Protasio Alves, n°1941, Fone(0xx) 45-3378-4031 – Toledo – PR.
e-mail: claurisana@yahoo.com.br




“ajuda” ou como solidariedade. Estes problemas que atingem a vida de milhões de
pessoas não resultam de causas naturais, identificadas como fragilidades individuais ou
grupais, ao contrário, a pobreza é manifestação social, historicamente identificada com
as sociedades promotoras de desigualdades sociais. Ao longo de sua história a sociedade
brasileira, via a miséria como algo natural ou de vontade de um ser superior, sendo
impossível de ser evitada, isto gerava um sentimento de impotência quanto à capacidade
de superação do problema. Só a partir de 1993, começou a ser visto as mudanças nas
percepções e discursos sobre a pobreza no Brasil, com início da "Ação da Cidadania” a
qual tomou conta das ruas do país. Neste ano foi divulgado o Mapa da Fome produzido
pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, ligado ao Ministério da
Fazenda) identificando a existência de 32 milhões de pessoas vivendo em condições de
pobreza absoluta no país. Surgem milhares de iniciativas da sociedade civil, voltadas
para a distribuição de alimentos e outras atividades de cunho social. A Pobreza é a
carência de meios essenciais que garantam a sobrevivência, as necessidades básicas que
se referem à manutenção da vida, as quais dependem do padrão de vida de cada região.
Desta forma é possível afirmar que maior parte da população brasileir a sobrevive em
condições de pobreza, e consomem a maior parte de suas energias apenas com o
objetivo de suprir suas necessidades básicas: habitação, alimentação, saúde, educação e
transporte. Esta pobreza é reproduzida de geração em geração, pois estes indivíduos
passam a maior parte do seu tempo no trabalho ou a procura deste, sem possibilidades
de acesso a uma melhor qualificação por não terem tempo de estudar ou condições para
tanto porque o acesso é negado a estes indivíduos. O que os mantém em uma condição
de subalternidade e de exclusão. Na atual conjuntura brasileira é nítido o compromisso
que o Estado tem com a área social, este compromisso não ocorre por iniciativa do
governo, mas há uma cobrança da sociedade, como uma forma de controle social, que
acredita que através do investimento na área social é que se torna possível à constituição
da cidadania e a consolidação da democracia. Segundo dados do CFESS (Conselho
Federal de Serviço Social) há 1,7 milhões de brasileiros ricos o que corresponde a 1%




da população, 86,5 milhões são pobres (50%), destes 53,9 milhões se mantém com
160,00 reais por mês. O Brasil nas últimas décadas confirma uma tendência de enorme
desigualdade e distr ibuição de renda, e elevados níveis de pobreza. A pesquisa realizada
pelo IPEA nos permite visualizar o agravamento da desigualdade, onde em 1960 os 10%
mais ricos detinham 34 vezes a renda dos 10% mais pobres, em 1990 eles detêm 78
vezes a renda obtida pelos setores mais destituídos. Considerando-se a distribuição da
renda nacional por estratos: em 1990 13,9% estava nas mãos de 1% da população; os
10% mais ricos detinham 45%; os 50% dos mais pobres controlavam apenas 1,1 da
renda nacional, cabendo aos 10% mais pobres exíguos 0,8%. Portanto cabe a política
social o papel de garantir padrões minímos de vida, reduzindo a pobreza, e projetando
as demandas para a proteção social, com o objetivo de reduzir as desigualdades, afirmar
os direitos sociais e efetivar o universalismo das políticas públicas. O crescimento
econômico é fundamental, mas para isso é necessário também atender aos interesses das
classes subalternas que percebem nas políticas sociais a possibilidade de acesso a seus
direitos sociais, a satisfação de suas necessidades humanas básicas e vitais, a melhoria
da qualidade de vida.
OBJET IVOS: Este artigo tem como objetivo fazer um breve resgate de como surgiram
as políticas sociais, para se ter uma melhor compreensão sobre elas, analisando a sua
efetividade e de seus programas mediante a pobreza e as desigualdades sociais
existentes em nosso país. Buscamos também mostrar a visão que a sociedade brasileira
tem sobre a pobreza e os direitos sociais adquiridos pela população, através das lutas
sociais históricas de reivindicação de seus direitos.
METODOLOGIA: Foi tomado como referência textos para analisar o
desenvolvimento das políticas sociais de combate a pobreza e as desigualdades sociais
no Brasil, fazendo uma correlação entre as políticas econômicas e seus objetivos, e as
políticas sociais e o que elas objetivam. Colocando dados estatísticos para mostar os
índices de pobreza.




RESULTADOS: O Brasil vem tendo uma experiência de reformas na área social, o que
demonstra que as políticas sociais não dão conta de atender toda demanda, pois
necessitam de apoio da sociedade civil a qual deve cobrar ações do Estado para que ele
responda as carências das camadas mais pobres da população. Mas escapa às suas
capacidades e objetivos reverter ou mesmo reduzir níveis tão altos de pobreza e
desigualdade, quando o meio econômico em que opera é o do baixo crescimento, forte
desemprego, de fragilização da geração de renda e de restrições fiscais duras, situação a
qual fragiliza ainda mais as políticas sociais, mesmo quando aperfeiçoadas por
reformas. Embora estejam sendo desenvolvidos programas como: renda mínima, PETI
(Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), bolsa escola, auxílio gás, fome zero,
estes programas necessitam de uma melhor formulação para alcançarem realmente os
seus objetivos com relação às expressões da “questão social”, como: outras maneiras de
obter medidas de enfrentamento a pobreza, novas ações voltadas à geração de renda a
partir de ações que levem ao crescimento da economia nacional, através da geração de
novos empregos e ações que combatam eficientemente a pobreza, só desta forma é
possível combater à desnutrição e a miséria. As experiências nacionais e internacionais
mostram que somente com a intensificação dos investimentos em educação, saúde,
saneamento básico será possível alcançar a erradicação da desnutrição e da miséria.
CONCLUSÕES: Os indivíduos que vivem na situação de pobreza se tornam fracos e
dependentes de políticas sociais e impossibilitados de atuar como cidadãos ativos e
conscientes de seu papel na sociedade, o que compromete a todos os membros dessa
sociedade os quais são privados de seus direitos e de sua liberdade. Diante dos
indicadores de pobreza e desigualdade percebe-se os limites das políticas sociais, que
esbarram em fenômenos estruturais, que se agravam pelo desemprego, pela instabilidade
do trabalho e pela redução da renda das famílias. Então, pode-se observar, que no Brasil
as políticas sociais e seus programas não tem dado conta de atender a todos os cidadãos
que estão em estado de miséria, pobreza, vulnerabilidade, estes programas elaborados
pelos governantes apenas beneficia uma pequena parcela da população necessitada,




desta forma, pode-se dizer que as políticas sociais apenas reiteram a pobreza, não
conseguindo dar soluções para acabar com ela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABRANCHES, Sérgio Henrique. Os Despossuídos: crescimento e pobreza no país do
milagre. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
ABRANCHES, Sérgio Henrique; COIMBRA, Marcos Antônio; SANTOS, Wanderley
Guilherme dos. Política Social e combate a pobreza. 2ªed. Jorge Zahar Editor.1989.
CAMPOS, Edval B. Assistência Social: direito do cidadão e dever do Estado. Revista
Polêmica, ano 1, nº 1. Belém - Pa: CRESS 1ª Região, 1997.
MARTINS, José de Souza. Exclusão social e a nova desigualdade. 2ª ed. São Paulo,
SP: Paulus, 2003. Site: www.ipea.gov.br.
SPOSATI, Aldaiza de O. Assistência na Trajetória das Políticas Sociais Brasileiras:
uma questão em análise. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.

SITES E BLOGS RECOMENDADOS

http//bsaudernontemehoje.blogspot.com
http://www.prefeituradeboasaude.com.br
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PROGRAMA PAPO JOVEM.


PROGRAMA PAPO JOVEM.

Sendo o rádio o meio de comunicação mais democrático e popular que existe, é através dele que as camadas menos assistidas da população têm acesso aos diversos tipos de informações. É através do rádio que o homem do campo, a dona de casa, o jovem estudante da zona rural, tomam conhecimento dos fatos.
É com essa concepção que os jovem dos ProJovem Adolescente de Boa Saúde, farão uso da emissora de rádio local para dar início ao mais novo programa fm de Boa Saúde.


Nesta quarta feira dia 01 de junho, os alunos visitaram a emissora de rádio local e conheceram os estúdios onde será realizado o programa.

http://www.fmboasaude.blogspot.com/

www.dicasdesaude.info

terça-feira, julho 05, 2011

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"
















REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Um jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.

Tema:
"Como vencer a pobreza e a desigualdade"
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
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"PÁTRIA MADRASTA VIL"

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência...Exagero de escassez...Contraditórios? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que "dos filhos deste solo és mãe gentil", mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não "tapa o sol com a peneira". Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, me iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra...Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente...Ou como bicho?



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Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre "Como vencer a pobreza e a desigualdade".

A redação de Clarice intitulada "Pátria Madrasta Vil" foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "BraSil".

PROJETO DE LEI DO SENADO N.º 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.

PROJETO DE LEI DO SENADO N.º 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.










Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As consequências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.

Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.

Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe adiante essa ideia.



ACOMPANHE A MATERIA:
www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

Prazos para registro de saúde e educação dos beneficiários do Bolsa Família terminam semana que vem

Prazos para registro de saúde e educação dos beneficiários do Bolsa Família terminam semana que vem Municípios precisam registrar nos sistemas dos ministérios da Educação, até 29 de junho, e da Saúde, até 2 de julho, as informações dos beneficiários relativas à frequência escolar e à agenda de saúde
[Image] [Image] Últimos dias para registro das informações sobre as contrapartidas nas áreas de educação e saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família. Relatórios parciais apontam que 53% dos 10,7 milhões de famílias tiveram os dados registrados no sistema do Ministério da Saúde e 55% dos 16,7 milhões de alunos dos 6 aos 17 anos, no aplicativo do Ministério da Educação. As informações abrangem 8,2 milhões de alunos e 5,7 milhões de famílias. As prefeituras e os dois ministérios são parceiros do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) na gestão do programa de transferência de renda. O prazo para informar a frequência escolar referente a abril e maio termina em 29 de junho e o da agenda de saúde, em 2 de julho. Mais de 10,7 milhões de famílias precisam receber acompanhamento dos postos e agentes de saúde em todos os municípios brasileiros. Mais da metade já está com as agendas de vacinação e pré-natal em dia. No segundo semestre do ano passado, 68% das famílias tiveram as informações registradas. A presença de crianças e adolescentes na escola é acompanhada bimestralmente pelo MDS e pelo Ministério da Educação. Para continuar a receber a transferência de renda, os alunos de 6 a 15 anos precisam assistir, no mínimo, a 85% das aulas a cada mês. A exigência para adolescentes de 16 e 17 anos é de 75% das aulas. No primeiro bimestre escolar do ano, 85% foram monitorados. As prefeituras do Paraná, Roraima, Amazonas e Sergipe estão à frente da média nacional em relação à saúde, com percentuais de 66%, 64% e 63%, respectivamente (baixe aqui as informações por estado). Quanto à frequência escolar, municípios do Ceará (69%), Rio Grande do Sul (64%) e Piauí (63%) lideram o registro de presença às aulas monitorada. Saúde – Além da frequência escolar, os beneficiários do Bolsa Família precisam manter atualizado o cartão de vacinação das crianças com até 7 anos de idade, seguir as instruções do Ministério da Saúde e conduzir os filhos para serem medidos e pesados nos postos municipais. A contrapartida das gestantes é fazer o pré-natal. Nesse caso, as informações são referentes ao monitoramento do primeiro semestre deste ano.O acompanhamento das contrapartidas é fundamental para melhorar a situação de vida dos cerca de 12,9 milhões de famílias atendidas pelo programa de transferência condicionada de renda. O descumprimento por cinco vezes leva ao cancelamento do benefício. O monitoramento adequado das condicionalidades pressupõe manter o cadastro atualizado e promover uma parceria entre o gestor municipal do Bolsa Família e os responsáveis pelas áreas de educação e saúde, além da assistência social. Os beneficiários que não conseguem cumprir as condições do programa devem ser incluídos nas atividades de acompanhamento familiar pela área de assistência social dos municípios.As prefeituras que não encaminham as informações deixam de receber recursos destinados pelo MDS à gestão do Bolsa Família. O acompanhamento de educação e de saúde representa 50% do Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M). Dados inferiores a 20% do total de famílias e de alunos também provocam a suspensão do IGD-M. A outra metade do indicador é calculada com base na validade do cadastro das famílias e na atualização cadastral. Roseli Garcia
Ascom/MDS
(61) 3433-1106www.mds.gov.br/saladeimprensa

Itamar Franco, ex-presidente, morre aos 81 anos


Morre em São Paulo, aos 81 anos, o ex-presidente Itamar Franco. Ele estava internado desde 21 de maio para tratar uma leucemia. Segundo a equipe médica do Hospital Albert Einstein, a quimioterapia surtiu efeito contra a leucemia, porém Itamar contraiu uma pneumonia, a qual evolui o quadro e ele não resistiu.
O velório será em Juiz de Fora (cidade da qual já foi prefeito) e o corpo será cremado em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, onde Itamar já foi governador. No momento do falecimento, o ex-presidente estava acompanhado de alguns assessores e de suas filhas Fabiana e Georgiana.

Prefeitura de Parnamirim convoca professores



A prefeitura de Parnamirim convocará hoje e amanhã professores aprovados no último concurso para integrarem o quadro da rede de ensino. De acordo com os Recursos Humanos, serão convocados 31 professores, dividindo-se em 20 professores do ensino infantil e os outros 11 em diversas disciplinas, conforme edital de convocação. Hoje as convocações são para os professores do ensino infantil e na terça para os demais.
Link do edital de convocação:

Estréia do Brasil na Copa América desaponta o torcedor


Mais um jogo morno na Copa América, o Brasil estreou com muitos passes errados e pouca técnica. A equipe de Mano Menezes, mesmo com Neymar, Ganso e Pato em campo, não conseguiu passar do zero a zero contra à Venezuela.

O time da Venezuela que foi chamado de fraco pela mídia nacional marcou muito bem a seleção brasileira e por sua vez, o time do Brasil nas oportunidades que teve para finalizar e mudar o placar, não agiu com objetividade.

Rosalba anuncia o pagamento dos atrasados do Programa do Leite


Durante visita a 14ª Exponovos, Feira Agropecuária de Currais Novos, no dia 01 de julho, a governadora Rosalba Ciarlini anunciou o pagamento de todos os atrasados relativos ao repasse do governo do Programa do Leite do ano de 2010: “O pagamento será feito em três parcelas a partir de deste mês de julho, em setembro e agosto”, afirmou a governadora.
O programa do leite beneficia toda a população do estado e ainda estimula a economia, tendo em vista que estimula uma maior produção por parte dos criadores dos rebanhos leiteiros. Dessa forma o benefício vem reforçar a economia do RN, a mesa dos potiguares, além de reforçar o compromisso que a governadora tem com o povo que a elegeu: buscar um RN cada vez melhor.